quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Equipe 1 - ROMANTISMO - ITEM 5: CHARLES GARNIER - Felipe 6D 06

ROMANTISMO
O romantismo foi um movimento artístico e intelectual ocorrido na Europa por volta de 1800, que representou as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, a sensibilidade, a emoção e os valores interiores. Atingiu primeiramente a literatura e a filosofia, para depois se expressar através das artes plásticas. A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revolução Francesa e de seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. Curiosamente, não se pode falar de uma estética tipicamente romântica, visto que nenhum dos artistas se afastou completamente do academicismo, mas sim de uma homogeneidade conceitual pela temática das obras.
A arquitetura e a escultura românticas se caracterizaram por sua linguagem nostálgica e pela pouca originalidade. A arquitetura do romantismo foi definitivamente historicista. No início do século XIX, deu-se o movimento do ressurgimento das formas clássicas, chamado de neoclassicismo; mais tarde, apareceram as manifestações neogóticas, consideradas ideais para igrejas e castelos e, em determinados casos, como na Inglaterra, inclusive para edifícios governamentais. Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional.
Em Paris experimentou-se um renascimento do barroco, como aconteceu em Viena. Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou eclético destacam-se Charles Garnier, responsável pelo teatro de Ópera de Paris; Charles Barry e Welby Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Hermann Waesemann, na Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim.
O neobarroco do Teatro de Ópera de Paris é o exemplo da tendência que predominou durante todo o século passado: a opulência monumental que aproveita os elementos arquitetônicos da história da arte que mais lhe convêm.

Charles Garnier

CHARLES GARNIER
Charles Garnier foi um arquiteto francês (6 de novembro de 1825 – 3 de agosto de 1898). Nascido Jean-Louis Charles Garnier em Paris, de origem humilde, sua obra mais conhecida foi o projeto da Ópera de Paris (1861-1874), uma das mais belas construções parisienses. Projetou também a Ópera e Cassino de Monte Carlo (Mônaco), além de outras obras de estilo neobarroco, exercendo grande influência no estilo arquitetônico de sua época.
Charles Garnier viveu durante três períodos políticos franceses: a Segunda República (1848-1852), o Segundo Império (1852-1870) e a Terceira República (1870-1940). Foi durante os períodos do Segundo Império e da Terceira República que desenvolveu suas obras mais célebres.
O Segundo Império francês foi o regime imperial bonapartista implantado em 1852 por Napoleão III (1808-1873), nascido Charles Louis Napoléon Bonaparte e sobrinho de Napoleão I. Napoleão III deu à França duas décadas de prosperidade sob um governo autoritário e estável, empreendendo grandes e numerosas obras públicas, especialmente em Paris, que enfatizavam a continuidade e as associações com os grandes regimes do passado, realizadas sob supervisão do prefeito Barão Georges-Eugène Haussmann. Durante este período Paris foi centro de exposições mundiais, para onde convergiam a divulgação do progresso cultural e industrial do mundo.
Garnier estudou na Escola Real de Belas-Artes de Paris a partir de 1842. Em 1848 recebeu o Grande Prêmio de Roma e foi estudar na Academia em Roma por cinco anos. Em 1852 finalizou sua educação arquitetônica visitando a Grécia e a Turquia. De volta a Paris, trabalhou em projetos particulares e públicos. Em 1861 venceu a concorrida competição promovida por Napoleão III para a nova casa de ópera de Paris. Seu design refletia as aspirações do Segundo Império com sua rica coloração e decoração, unindo um notável senso dramático a uma coerente composição arquitetônica. Esse estilo rapidamente tornou-se conhecido como Napoleão III.

A Ópera foi inaugurada em fevereiro de 1875, com a presença de diversos monarcas de prestígio da Europa. Com área de 11.100 m2 impressionava pela grandeza e ostentação. Após completar sua Ópera, Garnier retirou-se para a Itália, na cidade de Bordighera, onde construiu sua residência particular, a Villa Garnier. Contribuiu com vários projetos nesta cidade até falecer aos 72 anos.

Avenida da Ópera de Paris


Fachada da Ópera de Paris


Grandes Escadarias da Ópera de Paris


Grande Foyer da Ópera de Paris

 Teto do Foyer da Ópera de Paris


Auditório da Ópera de Paris


Palco da Ópera de Paris


Fachada da Ópera de Monte Carlo - Mônaco


Fontes:
Enciclopédia Multimídia da Arte Universal
História Universal da Arte, Editora Melhoramentos
http://www.historiadaarte.com.br/arteromantica.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/romantismo/romantismo-3.php
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/226128/Charles-Garnier
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/403129/Napoleon-III

Felipe Cruz Lima - 6D 06

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